sexta-feira, 20 de julho de 2012

Review: Fate Zero

Review redigida por Ricardo Moreira
Quem disse que as prequelas são sempre de fraca qualidade?

Primeiras Impressões
Do génio que nos trouxe obras como Madoka e Saya no Uta, Gen Urobuchi traz-no um conto predecessor ao popular anime e visual novel Fate / Stay Night. Claro, que qualquer um que tenha lido ou visto o anime/VN sabe o resultado da 4º Holy Grail War, mas apenas metade da diversão vem da jornada. Gen Urobuchi e o competente estúdio Ufotable guiam-nos por este magnifico mundo repleto com personagens dinamicas, incrivél OST, visuais de deixar de boca aberta e bastantes ideais controversos, que se congestam todos numa cativante narrativa.

Animação 
O estúdio Ufotable também o estúdio responsável por Kara no Kyoukai, uma potência no departamento de artes visuais. Nenhumas frames foram cortadas e com atenção ao detalhe na produção de Fate / Zero também. Batalhas visualmente estonteantes, emoções distorcidas e conflitos familiares, locais exótico são ilustradas lindamente com o uso de uma incrível coreografia, animação com qualidade de filme e bom uso de CGI. Actualmente, CGI é um "turn-off" para a maior parte dos espectadores, eu normalmente incluído. No entanto, o CGI desta série foi bastante bem aplicado que eu não posso imaginar como de outra maneira seria a metade de animação sem o uso do mesmo. Além de CGI, Ufotable mais uma vez incorporou um belo contraste entre as cores neon como pode ser visto em Kara no Kyoukai. O brilho laranja quente das luzes de postes na rua a iluminar o cenário sem vida banhado na cor do luar realmente dá um tom sério e agradável aos olhos.

Insert Hard Daytona theme from Final Fantasy VII, um bom exemplo do sublime CGI
empregue em Fate Zero pouco se nota
Plot
A "Holy Grail War" já foi feita várias vezes, mas nunca assim. As mesmas regras aplicam-se. Sete "masters", sete "servants", todos lutar numa batalha feroz e sangrenta, a fim de determinar o legítimo proprietário do "Holy Grail". No entanto, ao contrário do cast mais jovem de Fate/Stay Night a lutar para aceitar a responsabilidade tão prematuramente imposta neles temos em Fate / Zero um cast mais mature e adulto, prontos para sacrificar qualquer coisa para atingir os seus objectivos. Através da justaposição da série e do seu predecessor, torna-se evidente que Fate / Zero é uma história mais sombria focando os ideais de cada uma das personagens junto com o sofrimento que estes possam trazer. O plot é essencialmente um catalisador que permite que as personagens tragicamente desenvolvam-se como uma espiral assim que se aproximam mais perto no desespero. Mas através da sua grandeza Fate / Zero sofre com a sua ligação com Fate / Stay Night. Como uma prequela, a sua liberdade foi constrangido pela eventual conclusão de que se aproximava no horizonte. Mas mesmo como um predecessor limitado a uma conclusão previsível Fate / Zero conseguiu produzir uma história que nos deixou colado ao ecrã.

Here's the plot
Som
A incrivél qualidade da música que acompanha a série é uma junção de música que invoca respostas emocionais quando necessário, a felicidade, o desespero, a tragédia, esplendor, conflito, o mal, etc. A OP e as músicas que terminam ambos os seasons encaixa-se com a história de forma eficaz também. A abertura do 1º season tem uma sequência de upbeat e acção ao contrário do season 2 com uma sensação mais emocional. O ED do 1º season com a música de Aoi Air chamada Memoria foi bastante bem executada a dar-nos a conhecer um pouco do passado de cada servant atravéz de um slideshow de imagens do passado de cada um. Agora para o ED do 2º season, mostra-nos um lado diferente de Kiritsugu, apresentando-nos como ele e Iri vieram a ser um casal e ter a sua filha. Provocando-nos com o passado de Kiritsugu e quão felizes eram durante o curto período de tempo que passaram juntos serve para endurecer o impacto do ED.

Personagens 
Não há excepções, cada personagem é bastante único, cada um com as suas brigas, sonhos e ideais impossíveis. Estar a classicar cada personagem como um antagonista, protagonista, personagem secundário, ou de outra forma seria um insulto, cada "master" e "servant" e outros relacionados com cada foram incrivelmente aprofundados e consistentes. Gilgamesh, por exemplo, como no épico dele era uma vez o governante de praticamente tudo na terra. Ao controlo acima de tudo no mundo e literalmente por toda sua vida, ele criou um complexo de superioridade incrível. O seu tesouro (todas as armas das lendas denominado de "Gate of Babylon"), ele recusa usá-lo com todo o seu potencial em adversários que ele não ache dignos dele. 

Ladies please! Gilgamesh sabe mesmo acerca dos prazeres mundanos...

Conclusão
Em suma, Fate / Zero é uma das melhores séries animadas que tem saido recentemente. Tem algumas falhas, mas acima de tudo tem uma história impressionante recheada de cenas memoráveis, fortes visuais, e boas personagens. Faz um excelente trabalho de de contruir a base para Fate / Stay Night como uma prequela e é fantástica como standalone series.

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